O empreendedorismo nunca foi tão próspero no Brasil. Muitos brasileiros deixaram as carreiras tradicionais recentemente para investir em negócios inovadores e estão criando startups todos os dias.
O Brasil é atualmente um dos países do mundo com maior potencial de empreendedorismo. Muitas pessoas que deixaram ou perderam seus empregos assumiram o papel de empreendedores – não apenas na indústria de franquias, mas também em consultoria ou mesmo em food trucks, que se espalharam no Brasil nos últimos anos.
Outros novos empreendedores começaram a olhar para o setor de tecnologia. Nos últimos anos, houve um crescimento no número de startups de tecnologia. A evolução neste setor deve-se principalmente ao desenvolvimento de tecnologias com computação em nuvem, que reduziu custos e expandiu a capacidade de processamento e armazenamento de dados dessas empresas.
Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), que representa as empresas do setor, em 2012, a entidade reuniu 2.519 startups de todo o país. Em 2016, esse número saltou para 4.273 empresas.
Embora seja um número tímido em comparação com os cenários na Europa e nos Estados Unidos, o crescente volume de capital disponível para investimento e de profissionais qualificados dispostos a apostar em empresas iniciantes apontam para um crescimento contínuo.
Além de estimular a economia localmente, isso desperta o interesse de startups estrangeiras que consideram investir no Brasil. Veja abaixo os motivos que atraem essas startups do exterior para o Brasil:
Brasil, o maior ecossistema de startups da América Latina
Nos últimos anos, o Brasil enfrentou uma situação econômica e política muito difícil, mas, apesar disso, o país ainda é uma grande aposta para novos negócios, especialmente para startups.
São Paulo
São Paulo não é apenas a maior cidade do Brasil, mas é também a quinta maior cidade do mundo e a cidade mais populosa do hemisfério sul.
São Paulo é o centro financeiro do Brasil; Só a cidade contribui com 50% do volume para o setor bancário brasileiro. A cidade abriga gigantes da tecnologia como Uber, Airbnb e MercadoLivre, que construíram escritórios em São Paulo, inspirando a próxima geração de empreendedores.
Startups em São Paulo recebem apoio de muitas iniciativas de empreendedorismo públicas e privadas localizadas na cidade, incluindo o acelerador do Google Campus, Innovatech, SEBRAE e Startup Farm. A maioria das empresas locais e internacionais de capital de risco também tem um escritório em São Paulo, incluindo a Monashees, a Kaszek Ventures, a Valor Capital, a Redpoint eVentures e a Canary.VC.
Rio de Janeiro
O Rio é a segunda maior cidade do Brasil e um dos destinos turísticos mais populares. O Rio de Janeiro é o local de fundação do aplicativo de táxi mais baixado do mundo – o EasyTaxi – e da startup de tecnologia financeira Zoop, que foi recentemente adquirida pela Movile.
Embora possa ser mais difícil acessar capital no Rio do que em São Paulo, várias empresas de capital de risco e programas do governo chegaram à segunda maior cidade do Brasil.
Belo Horizonte
Belo Horizonte é a sexta maior cidade do Brasil e sede de várias startups. A capital do estado de Minas Gerais é um dos principais protagonistas do ecossistema de startups locais.
A Brazilian Startup Association, grupo de lobby e comunidade de apoio a empreendedores com mais de 4.000 startups associadas e 38.000 empreendedores em todo o país, nasceu em Belo Horizonte. Esse tipo de organização caracteriza a cidade como um ator crucial na construção da cultura empreendedora do Brasil.
Florianópolis
O estado de Santa Catarina, onde Florianópolis está localizada, criou uma associação tecnológica chamada ACATE em meados dos anos 80 para consolidar o apoio a empresas de tecnologia que crescem na região. Com o amadurecimento do ecossistema, Florianópolis vê mais e mais startups de tecnologia chamando a cidade de lar, incluindo a ContaAzul (recentemente arrecadou US $ 30 milhões), a Soluz Energia e a Ozon-In.
Outro motivo que faz de Santa Catarina um lugar atraente para startups são os benefícios fiscais que o estado oferece para empresas de tecnologia. Tais incentivos fizeram o estado se destacar como um ecossistema para startups.
Aceleradoras
Aceleradoras são empresas com programas que ajudam a alavancar startups, acelerando o processo para que essas empresas ganhem mercado. Para tanto, as aceleradoras aplicam metodologias de tutoria, consultoria, treinamento e experiência experimental, além de proporcionar acesso a investimentos e recursos.
Em troca, elas geralmente adquirem participação nas empresas, que variam de caso para caso. Segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), dos estimados 230/250 aceleradores no mundo, 41 estão no Brasil – o que representa 16%.
As aceleradoras já alavancaram mais de 1000 startups, contribuindo com cerca de R $ 51 milhões em investimentos. Isso significa que, em média, cerca de R $ 45 mil a R $ 255 mil são distribuídos po
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